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Só a matemática permite continuar a sonhar

A chegada a Songo não foi nada agradável. A comitiva do Costa do Sol foi hostilizada por um grupo de trinta pessoas, que insultaram os canarinhos, junto a unidade hoteleira onde a equipa pernoitou de sábado para domingo.

Mas vamos ao jogo dentro das quatro linhas. Em campo estavam os dois primeiros classificados, que entrada para esta jornada encontravam-se separados por cinco pontos, a melhor para os hidroeléctricos.

As duas equipas, por sinal as únicas com possibilidades de conquistar a prova, que está na sua recta final, desceram ao relvado do 27 de Novembro, com o objectivo de conquistar os três preciosos pontos, para continuar a alimentar o sonho de fazer a festa de campeão em Novembro.

Numa partida vivida com emoção dentro e fora das quatro linhas, num Estádio que estava completamente lotado, os hidroeléctricos, venceram por duas bolas a uma, e deram um passo gigantesco rumo a conquista do título.

O primeiro tento da equipa da casa surgiu a passagem do minuto trinta, e foi apontado por Banda, que respondeu da melhor maneira assistência de Luís Miquissone, fazendo o um a zero, resultado com que se foi ao intervalo. Na etapa conclusiva o técnico dos canarinhos mexeu no seu xadrez, com o objectivo de dar mais ímpeto ofensivo a sua equipa, tendo alugado o meio campo da UDS durante quinze minutos.

E porque quem planta colhe, aos oitenta e seis minutos, fruto do seu ímpeto ofensivo, o Costa do Sol, chegou ao tento da igualdade apontado por Nelson, que desferiu um remate e a bola só parou no fundo da baliza da União Desportiva do Songo, gelando as bancadas do 27 de Novembro, e colocando o canário novamente a depender só de si próprio para chegar ao título.

Foi verdadeiramente uma ponta final electrizante, a mesma que as duas equipas protagonizam na primeira volta em Maputo, só que desta vez com o desfecho que permitiu a União Desportiva do Songo sorrir, porque ao minuto noventa Kambala, com um remate forte fez o segundo para a equipa da casa, e provocou uma explosão de alegria nas bancadas, no banco técnico e em toda vila do Songo.

A partir daí assistiu se a um jogo caracterizado por muitas paragens devido ao cai-cai protagonizado pelos jogadores da UDS, que queriam ver o tempo a passar, e a partida só terminou ao centésimo minuto.

A derrota na "barragem", frente a União Desportiva do Songo, complicou as contas, e reduziu as esperanças do Costa do Sol, mas não tirou o sonho de chegar ao título, porque a matemática permite a Nelson Santos (que perdeu o campeonato de 2015 no minuto noventa), e os seus pupilos continuarem a acreditar, que ainda podem festejar em Novembro.

No final de jogo o treinador do Costa do Sol, Nelson Santos, disse que a vitória do seu adversário foi justa e assegurou que o sonho pelo título ainda prevalece. Já o treinador da União Desportiva do Songo, Chiquinho Conde a vitória é mais uma aproximação ao título do Mocambola.

Cremildo jogador da UDS, reconheceu a pujança do seu adversário apesar da Vitória e espera pelo título. Gerson, jogador e capitão do Costa Do Sol, revelou que a sua turma teve várias oportunidades para marcar, mas faltou sorte para marcar os golos que precisava.

Na próxima jornada os canarinhos, recebem o Clube do Chibuto, com o objectivo de vencer, e continuar a acreditar numa escorregadela da União desportiva do Songo nestas três jornadas que faltam para chegarem ao título.

Autor Folha de Maputo

Foto Facebook Oficial da União Desportiva do Songo

Só a matemática permite continuar a sonhar